Imobiliário: A Arte de Vender Sem Nunca Vender

Das coisas mais pesadas provavelmente na vida de um cliente é ter que lidar com profissionais que forçam as decisões e de alguma forma impõem as suas visões e timings no cliente.

 

Uma nova abordagem está a nascer.

 

Uma abordagem focada no ser humano, onde a conexão é o mais importante e não a vontade de lhe provar que somos o nº1 em algo.

 

Já reparaste que quase TODOS os agentes imobiliários se focam e dizer aos clientes que a agência deles é a nº1 em alguma coisa?

 

Número um em angariações.

Número um em vendas.

Número um em agentes.

Número um em quantidade de lojas.

 

A lista é infinita e a atenção do cliente é escassa.

 

Vamos ser honestos, quando é connosco, não sentimos exactamente a mesma coisa?

 

Aquele aborrecimento de estar a ouvir alguém falar sobre as suas medalhas como se isso nos transmitisse alguma confiança.

 

A razão pela qual não transmite confiança nenhuma é porque não existe conexão.

 

Somos seres humanos, não somos máquinas.

 

Infelizmente no imobiliário é raro encontrar seres humanos transparentes e leves.

 

Por isso, neste momento, está a nascer uma abordagem humanistica ao negócio.

 

Na RW nós queremos primeiro ser Humanos, depois Consultores. E não ao contrário.

 

No fim do dia, a forma como fazemos as coisas IMPORTA e muito.

 

Queremos ser reconhecidos pela excelência e mestria de uma arte esquecida nesta cultura portuguesa, a arte de vender sem vender.

 

É curioso porque os da velha guarda dizem a toda a gente que são vendedores e para vender é preciso fazer tudo.

 

Nós não acreditamos nestas versões distorcidas sobre vender seja o que for.

 

Até porque em matéria de mediação imobiliária o agente em si nunca vende nada, ele apenas atrai potenciais compradores e faz o seu papel, mediar.

 

Mediar não significa vender.

 

Mediar significa ajudar a negociar, acompanhar e clarificar aquilo que é muitas vezes confuso para os clientes.

 

Mediar é na verdade a forma de venda mais antiga que existe porque tem o foco na harmonia e no entendimento de todas as partes.

 

Ser mediador é ser guerreiro.

Ser vendedor é ser apenas mais um.

 

Nós escolhemos uma forma de estar mais audaz, mais destemida e mais humana.

 

Nenhum ser humano precisa que lhe vendam nada, apenas que o ajudem a tomar decisões.

 

O mundo e a vida existem para que possamos lutar pela harmonia e amor entre todos.

 

Infelizmente tal não acontece sempre, mas apenas alguns continuam a lutar por um ideal mais alto e uma filosofia digna de ser passada às próximas gerações.

 

Esta arte é única e é escassa.

 

Implica uma mestria interna muito grande para sermos capazes de conduzir uma conversa, com interesse genuíno no outro ser humano, até conseguirmos transmitir a confiança necessária a um cliente.

 

Mas vender sem vender não funciona com algumas pessoas, principalmente aquelas que à partida vêm qualquer profissional como seu escravo e onde o valor do seu trabalho não é tido em consideração.

 

Então a esses há que saber dizer "não sou a pessoa indicada para si".

 

Há que aceitar que nem todos os clientes podem ser geridos e acompanhados por nós.

 

Talvez porque temos visões diferentes do mundo, da vida ou até mesmo do trabalho.

 

E faz tudo parte do mesmo jogo, a vida.

 

Faz tudo parte desta caminhada profissional e pessoal em que todos estamos envolvidos.

 

Sempre com vista ao crescimento e à superação pessoal.

 

E sempre em honra aos clientes que ainda não conhecemos mas que no dia que se cruzarem connosco possam dizer "é com este tipo de pessoas que eu quero trabalhar".

 

Viver em honra é diferente de viver em medo.

 

Honra é certeza, é confiança e transparência.

Medo é dúvida, desconfiança e ver o lado negativo.

 

A escolha dos guerreiros é a da Arte que parece ter sido esquecida.

 

Essa arte...

 

Onde se vende, sem nunca vender.

 

Porque se alguém compra, fará porque quer e decide.

 

Não porque foi obrigado.